Caso Clínico Maio 2025

Mariana Coelho, Cristiana Sequeira, Sara Lopes, Inês Santos, João Mangualde, Ricardo Freire, Ana Paula Oliveira

Serviço de Gastrenterologia do Hospital de São Bernardo, Centro Hospitalar de Setúbal

Homem de 66 anos, com história pessoal de diabetes mellitus, hipertensão arterial e dislipidemia, encaminhado ao Serviço de Urgência por quadro de perda ponderal, icterícia e colúria, com cerca de 2 semanas de evolução. Negava febre, calafrios ou dor abdominal.

Ao exame objetivo destacava-se icterícia das escleróticas.

Analiticamente com alteração da bioquímica hepática, de predomínio colestático: ALT 468 U/L, AST 322 U/L, GGT 4374 U/L, FA 758 U/L, bilirrubina total 5 mg/dL.

A avaliação inicial foi complementada com TC abdominal, com administração de contraste endovenoso, que mostrou dilatação da via biliar principal (VBP), com imagem suspeita na sua porção distal, a condicionar afunilamento da mesma.

Foi realizada CPRE que mostrou lesão polipoide séssil, de aspeto viloso, com cerca de 3 cm, localizada imediatamente acima da papila (imagem 1), que se biopsou. A papila não apresentava alterações (imagem 2). Na colangiografia confirmou-se a presença de estenose terminal da VBP, com cerca de 15 mm, por compressão/invasão pela lesão polipóide duodenal, com dilatação a montante (imagem 3). Foi colocada uma prótese biliar plástica. A histologia permitiu o diagnóstico.

Tendo em conta os dados apresentados, qual lhe parece ter sido o diagnóstico final?

Resposta Correta: Tumor neuroendócrino duodenal

Vencedores:
Mariana Verdelho Machado

Secretariado

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