Inês Costa Santos, Madalena Teixeira, Sara Ramos Lopes, Cláudio Martins, Ana Luísa Alves, Ana Paula Oliveira
Serviço de Gastrenterologia, Hospital de São Bernardo, Centro Hospitalar de Setúbal
Mulher de 74 anos, com história conhecida de dislipidémia e dispepsia funcional, realizou colonoscopia total para vigilância de pólipos que identificou sangue vivo em pequena quantidade no reto distal, sem lesão da mucosa subjacente após lavagem e, ao nível da transição anorretal, coágulo aderente, não destacável (Figura 1). Foi solicitada retossigmoidoscopia para reavaliação destas alterações, onde se observou no reto baixo, logo acima da transição anorretal, lesão subepitelial com cerca de 8mm (Figura 2). A ecoendoscopia documentou formação nodular homogénea, hipoecogénica, de contornos e limites bem definidos, com 13 x 9 mm de maiores diâmetros, na dependência da submucosa, com muscular própria aparentemente íntegra e sem adenopatias peri-retais. As biopsias bite-on-bite realizadas revelaram mucosa do intestino distal, interessando focalmente a submucosa, sem alterações.
A doente foi proposta para excisão endoscópica da lesão por disseção da submucosa, cuja histologia permitiu o diagnóstico. Apresentava o seguinte perfil imunohistoquímico: DOG1+, actina -/+, S100-.
Considerando os achados apresentados, qual o diagnóstico mais provável?
Resposta Correta: Tumor do estroma gastrointestinal (GIST)
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